Eu sou Pedro Marlon Correa, terapeuta sistêmico e constelador, e posso te ajudar a encontrar leveza na vida. O atendimento terapêutico é apenas um encontro entre duas almas humanas, onde o Amor atua e a Verdade se revela, deixando morrer tudo o que é falso.
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Constelação Familiar e Sistêmica
A Constelação Familiar é uma técnica terapêutica breve, que acontece, geralmente, em apenas um encontro, oriunda das terapias familiares sistêmicas, desenvolvidas principalmente pela Escola de Psicologia da Universidade de Palo Alto, California na década de 70.
Desde o final da década de 80, as Constelações Familiares ganharam corpo e importância, a partir do trabalho de Bert Hellinger, que aprimorou e aprofundou a técnica, ficando mundialmente conhecido por sua atuação terapêutica.
Com o trabalho de Hellinger, o contexto de aplicação terapêutica foi ampliado, passando a ser dirigido não apenas a famílias, mas também a empresas e outras organizações sociais. O termo foi então ampliado para Constelações Sistêmicas.
As Constelações Familiares e Sistêmicas foram muito conhecidas pelo seu formato de atendimento estruturado (também chamado de “Constelações Estruturadas”) e em grupo.
Como acontecem as “Constelações Estruturadas/Constelações Familiares”
- Formam-se grupos, geralmente de dez a trinta pessoas, incluindo o terapeuta e o cliente (ou paciente);
- O terapeuta informa aos participantes como funciona o atendimento, explicando que cada um pode ser solicitado para representar algum elemento da vida do cliente (seus familiares, amigos, colegas de trabalho, seus medos, suas questões, algum patrimônio que ele tenha, etc);
- É solicitado aos participantes que, caso sejam solicitados para representar, apenas se coloquem a serviço do campo e se deixem movimentar segundo o que surgir, sem interferir com seu pensamento ou julgamento;
- Quando as os representantes estão atuando, eles assumem características e informações das pessoas. Podem surgir sentimentos, emoções podem chorar, repelir ou se aproximar de algum outro representante, vontade de dizer algo específico e muitas outras informações;
- Diante deste movimento, o terapeuta acompanha a imagem que se desenrola, convidando o cliente a observar seu próprio sistema familiar como se estivesse “ de fora”;
- No momento oportuno, o terapeuta convida o cliente a entrar no campo, interagir com os representantes, segundo o movimento que lhe chega naturalmente;
- São realizadas, então, as frases de solução, os movimentos interrompidos (como um abraço, um reconhecimento, a devolução de uma carga que não pertence ao cliente, uma reconciliação…) e a contemplação silenciosa, sem julgamentos, de toda a história familiar;
- Uma vez realizados os movimentos, o terapeuta verifica como o cliente se sente (geralmente as pessoas dizem que se sentem mais leves) e, estando tudo bem, finaliza o atendimento, agradecendo a todos os representantes e orientando que retornem às suas cadeiras.
Além dos atendimentos em grupo, há as modalidades individuais, onde podem ser utilizados bonecos, pedras e cristais, âncoras de solo (demarcações colocadas no chão indicando a posição dos familiares), árvores genealógicas, genogramas, ou o atendimento em constelação com indução imaginativa (o terapeuta guia o cliente através de imagens internas, de olhos fechados, onde pode observar seus antepassados e outras informações).
Evolução e transformações na técnica de Hellinger
Após um tempo, com sua atuação terapêutica, Hellinger foi encontrando uma forma menos rígida, menos focada nas leis sistêmicas e mais aberta ao movimento espontâneo das pessoas no campo terapêutico.
Nestes atendimentos, o foco não estava nas possíveis desordens sistêmicas, nem nas estruturas dos relacionamentos, mas no livre movimento. O cliente poderia, por exemplo, simplesmente “dançar a sua questão”, com música ou sem música, ou experimentar apenas o olhar de algum representante, ou qualquer outro movimento livre.
Esta nova forma de atuação foi batizada de Novas Constelações e muitos resultados verdadeiros e profundos foram surpreendentemente observados.
A partir do trabalho com as Novas Constelações, um professor do curso de formação de terapeutas do Instituto Imensa Vida (onde eu me formei e hoje sou um dos professores), chamado Moacir Amaral, observou que, independentemente do formato do trabalho, seja nas Constelações Estruturadas ou nas Novas Constelações, em grupo ou individualmente em consultório, a verdadeira liberação das questões das pessoas vem da atitude do terapeuta.
Quando o terapeuta se disponibiliza inteiramente ao cliente, com um olhar integralmente dedicado ao seu movimento natural no momento do atendimento, as pressões podem ser verdadeiramente liberadas.
Se há raiva, o terapeuta convida o cliente a entrar nela sem medo, e o acompanha. Se há dor, eles mergulham nela juntos. Se há medo, eles experimentam juntos o encontro com o que está amedrontando. Sem julgamento, sem necessidade de correções ou ajustes, sem tentativas de adequação.
Quando há uma atitude terapêutica desta qualidade, o terapeuta deixa de ser uma autoridade diante do cliente. Ele deixa de ser aquela figura que parece saber mais sobre o cliente do que ele próprio. Ele se torna apenas uma alma humana diante de outra alma humana.
Neste tipo de encontro, é o Amor que age e trabalha e é a própria Verdade quem cura.
Estudei e convivi bastante com o professor Moacir, investigando e aprofundando nas práticas terapêuticas em constelação sistêmica entre 2016 e 2021, ano de seu falecimento. Hoje, sigo desenvolvendo o mesmo trabalho, junto aos demais professores do Instituto Imensa Vida.
Trabalho atualmente com atendimentos online por vídeo chamada e presenciais individuais no Lotus Bem Estar, em Lagoa Santa, MG. As constelações em grupo retornarão quando houver segurança suficiente em relação ao Covid-19.
Sobre o Trabalho Terapêutico
Terapia da Virada de Chave
O trabalho terapêutico que se desenvolve nos encontros que tenho com cada pessoa é inteiramente realizado pela Vida, este movimento que está sempre criando formas para si mesmo e abandonando-as em seguida.
Enquanto as Constelações Familiares e Sistêmicas tradicionais olhavam para as estruturas dos relacionamentos entre as pessoas em uma família ou outra organização social, encontrando suas influências em acontecimentos passados, as Novas Constelações olham para o que se apresenta agora e se direcionam para o “por vir” sem nenhuma intenção de conhecê-lo.
É assim, dessa nova forma, que o trabalho vem se realizando através de mim, de maneira que, nos encontros, eu apenas me diminuo e direciono totalmente minha atenção ao outro, ao cliente, ao aluno ou às pessoas com quem converso.
Quando faço isso, algo novo aparece e é surpreendentemente terapêutico.
Sempre novo, sempre diferente, sempre uma surpresa aliviadora, que não muda nada, mas deixa tudo leve como só a Verdade pode ser.
E minha atenção segue este movimento, enquanto vou narrando o que vejo com os olhos da alma.
Existe uma árvore que queima, que é apenas a sua parte material. Mas existe uma árvore que não queima, que é o fenômeno vivo essencial, a experiência de Ser enquanto árvore, árvore verbo e não substantivo; seria algo como arvorecer.
Os olhos da alma são a árvore que não queima. São menos do que olhos orgânicos. São apenas o olhar, verbo puro, sem sujeito.
O olhar acontece e a voz descreve, entro na dança, me surpreendo, me emociono, vou acompanhando, como um amigo que não sabe nada.
Costumo dizer que este tipo de terapia deveria ser chamada apenas de “terapia de viradas de chave“, onde as chaves viradas são as mentiras sendo vistas como mentiras, não mais sendo tomadas como verdade, e vice-versa.
Para que isso aconteça, basta olhar e ver o que é.
Ver não é entender, nem decretar, nem cancelar, nem criar novos hábitos, nem deixar os velhos, nem jogar fora o que não presta, nem cultivar o que eu penso que presta, nem tornar mais fácil o caminho do ponto A ao ponto B, ou qualquer outro tipo de julgamento.
Ver é apenas ver.
Ver é quem “vira as chaves” (e não as mãos de quem está vendo).
Gosto de estudar e tenho um bom nível de conhecimento em algumas áreas, mas se viermos a nos encontrar, não usarei estes conhecimentos.
Não sou o profissional de excelência que estudou e vivenciou processos transformadores que te ajudar ajudaria com todas as minhas habilidades e competências.
Quando houver uma troca, por exemplo um dinheiro por um atendimento, saiba que trata-se apenas de uma contribuição aos meus custos de vida, que influenciam a disponibilidade de tempo que terei para estar com você.
A terapia não está à venda, pois não a tenho para vender.
Mas isso tudo diz respeito a mim e o que importa nos encontros diz respeito apenas a você.
E o que diz respeito a você, à sua cura ou qualquer liberação, não cabe nas minhas mãos.
Cabe sim nas mãos da Vida. Ela é quem realiza todos os trabalhos.
Quanto aos encontros, estou sempre aberto.
Quando eles acontecem, eu me alegro, assim como estou me alegrando agora.
Um abraço!
Pedro Marlon Correa